JORNALISTAS QUE FIZERAM HISTÓRIA


Jornalismo trabalha com a busca e apuração de notícias e sua divulgação nos veículos. Hoje, podemos até está acompanhando uma parcela que tem provocado uma onda das famosas fakenews, notícias falsas. Pra alguns outros, talvez jornalismo se tornou acompanhar vida de celebridades. Mas se olharmos pra sua essência, veremos que a comunicação nasceu pra ser bem mais que isso.

Journalists Who Made History (Jornalistas Que Fizeram História) conta sobre a vida e carreira de nove jornalistas que causaram impacto ao redor do mundo. O primeira capitulo nos apresenta: Elijah Lovejoy, A Martyr for Free Speech (Um mártir pela Liberdade de  Expressão).

Elijah, nascido em 1802, lutou, até ser morto, pela liberdade dos escravos. O veículo onde ele trabalha criticava duramente a escravidão. Ele teve seu local de trabalho destruído por três vezes e sofreu inúmeras ameaças por anti-abolicionistas, antes de se mudar para uma outra cidade onde conseguiu fundar o seu próprio jornal, Alton Observer, lá ele continou expressando sua indignação com os pró-escravidão. Infelizmente, no mesmo ano, 1837, que seu mudou, anti-abolicionistas invadiram o armazém onde Lovejoy trabalhava e o mataram. Algum tempo antes disso, depois de sofre uma ameaça para que ele deixasse a cidade que estava agora, ele disse: Antes de Deus e de todos vocês, eu me comprometo a continuar, se necessário, até a morte. (Before God and you all, I here pledge myself to continue it, if need be, until death".)

1952, foi criado um prêmio honrando a coragem de jornalistas anualmente com nome de  Elijah Parish Lovejoy Award.

Outro grande comunicador foi Edward Murrow, A Voice You Could Trust (A Voz que Você Pode Confiar). Nascido em 1908,  é considerado até hoje um dos maiorias jornalistas dos Estados Unidos da América. Foi pioneiro na transmissão de notícias no rádio e TV e disse que essas invenções não eram cruciais para reportagem. "Elas podem transmitir tanto a verdade quanto a mentira com a mesma proporção".

Desde cedo se mostrou com grande talento, em 1931, Murrow se tornou diretor assistente  da Instituição Internacional de Educação (IIE - Institute of International Education), mas ele percebeu que não teria chances de crescer ali então saiu e aceitou trabalhar na rádio da CBS. Foi um movimento arriscado na época, 1935,  pois o rádio ainda era pequeno.  Quando a Alemanha nazista determinou que todos os Alemães deveria viver juntos em um único país, Murrow estava desesperado procurado uma forma de ganhar vantagem e suas equipe sugeriu algo que nunca havia sido tentado: CBS podia reportar as reações de 5 capitais européias juntas no mesmo programa. Murrow se deu conta da responsabilidade que assumiu e narrava cada passo da guerra. Logo, milhões de ouvintes estavam sintonizando para ouvir Murrow. Ele continuou com vários de seus projetos e a revista Time fez uma critica na época: "CBS tem demostrado que quando o rádio tem algo a dizer sobre um problema importante - e diz de forma inteligente - as pessoas iram ouvir."

Murrow fez muito mais, foi um dos maiorias jornalistas e talvez um dos mais críticos sobre sua própria área. Em 2008, em o centenário de sua morte, a folha da UOL comentou: " Em 1958, ao ser homenageado pela indústria de rádio e TV dos Estados Unidos, deixou tensos os colares de pérolas e as gravatas borboletas negras do jantar ao afirmar que a televisão estava em decadência e alienando as pessoas. Abril era o mês de Edward R. Murrow: sexta-feira passada foi o seu centenário de nascimento; ele morreu em um 27 de abril, como hoje. Por trás da entonação grave de barítono que emprestava efeito dramático às suas reportagens, suspirava um pulmão frágil que durou apenas 57 anos.".
JORNALISTAS QUE FIZERAM HISTÓRIA JORNALISTAS QUE FIZERAM HISTÓRIA Reviewed by Douglas Augusto on sexta-feira, dezembro 14, 2018 Rating: 5

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Romário Bispo